Experimental simulation for accidental exposure to uranium pollutants in drinking water a histological study on the possible impact to the cerebral cortex of adult albino rats

The international racing between countries for using uranium element and its isotopes led to renewal of the efforts evaluating its health impacts. The present study aimed at assessing the possible histological alterations in the cerebral cortex of albino rats ingesting a soluble uranium compound as an experimental simulation to the long term exposure to uranium pollutants in drinking water. Ten control adult male albino rats have received daily 1 ml of ordinary tap water by orogastric intubation for 90 days. Another group of 15 experimental rats have received 60 micro g / kg body weight dissolved uranium in 14.21 micro ml uranyl acetate added to 1 ml tap water by the same route and for the same duration. Specimens from the left fronto-temporal area of the cerebral cortices of both groups of animals were processed for light microscopic examination by routine hematoxylin and eosin stain and immunohistochemical labeling for glial fibrillary acidic protein as well as for transmission electron microscopy. The applied dose and duration of exposure to uranyl acetate in drinking water proved to induce focal degenerative changes in some neurons of the cerebral cortex, which was associated with moderate increase in the neuroglial reaction. Regular, short-termed monitoring of uranium levels in all sources of drinking water is mandatory at the local as well as the national ranges. The population at risk for high rates of exposure should be subjected to periodic assessment of uranium level in urine. The efforts of the national and international health organizations together with the governments should be directed to limit the expanding utilization of uranium compounds in civilian and military applications

Estimativa de risco devido à ingestäo de isótopos de urânio em fontes de águas minerais / Risk due assessment to the intake of uranium isotopes in mineral spring waters

Complementar dados de investigaçäo anterior sobre o risco de induçäo de câncer devido à ingestäo de 226Ra, 228Ra e 222Rn em fontes de águas minerais de uma regiäo de altos nçiveis de radioatividade natural, do Brasil. Desta forma, foi realizada a estimativa de induçäo de câncer devido à ingestäo de 238U e 234U nessas mesmas águas. O coeficiente de risco para os isótopos naturais de urânio foi considerado como sendo o mesmo daquele utilizado para a induçäo de sarcoma ósseo pelo 226Ra e que a quantidade depositada no osso corresponde a 25 vezes a ingestäo diária de 226Ra e a 11 vezes a ingestäo diária dos isótopos de urânio de meia-vida longa. Amostras de água das fontes utilizadas pela populaçäo de Agua da Prata, Estado de Säo Paulo, foram coletadas, num período de um ano, de forma a abranger todas as estaçöes. Foram encontradas concentraçöes variando de 2,0 a 28,4 mBq/L e de 4,7 a 143m Bq/L para 238U e 234U, respectivamente. Baseando-se nessas concentraçöes foi estimado o risco devido à ingestäo dos isótopos de urânio: um total de 0,3 casos de câncer por 106 indivíduos expostos. Este dado indica que a ingestäo crônica de urânio nas concentraçöes observadas nas fontes analisadas resultará em um acréscimo no número de casos de câncer fatais de 0,1 por cento. Se as incertezas na estimativa dos efeitos carcinogênicos forem levadas em consideraçäo, pode-se concluir que praticamente nenhum caso de câncer ocorrerá devido á ingestäo de urânio presente nas águas minerais analisadas